A crise econômica e a inadimplência no financiamento habitacional
   14 de junho de 2016   │     17:02  │  0

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Diante do atual cenário econômico, uma das maiores preocupações dos mutuários é o pagamento das prestações do seu financiamento habitacional.

É que a perda do poder aquisitivo das famílias, aliado a alta da inflação está fazendo com que a cada mês suba o número de inadimplentes com o financiamento habitacional.

Neste caso o que fazer? Como proceder se você está prestes a se tornar inadimplente? Como não perder seu imóvel?

Hoje iremos abordar esse assunto, no sentido de que consigamos ao menos demonstrar um caminho seguro a seguir.

Pois bem, em se tratando de imóveis ligados ao Programa Minha Casa Minha Vida, o mutuário paga mensalmente e juntamente com as suas prestações, um seguro chamado FGHAB – Fundo Garantidor da Habitação.

Este seguro além de garantir cobertura de danos físicos no imóvel, morte ou invalidez permanente cobre ainda prestações do financiamento em caso de desemprego.

Mas não se engane, porque as prestações não pagas são transferidas para o saldo devedor que será arcado no futuro. Entretanto é uma boa válvula de escape em caso de necessidade urgente.

Para isso é bastante se dirigir a instituição financeira e solicitar por escrito que este seguro seja acionado.

Já para financiamentos habitacionais fora do Programa Minha Casa Minha Vida, não existe seguro garantidor no caso de desemprego ou perda de renda familiar.

Mas existem alternativas a serem seguidas, a exemplo da utilização do FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, que pode ser utilizado para amortizar ou liquidar o saldo devedor ou para pagamento de parte das prestações que estão a vencer, lembrando que neste caso você paga 20% (vinte por cento) do valor das parcelas e o fundo 80% (oitenta por cento).

Além do FGTS também pode ser requerido, de forma administrativa o aumento no prazo do financiamento, mantendo-se as mesmas condições inicialmente firmadas, como por exemplo, taxa de juros.

Por fim, pode-se tentar a portabilidade econômica, sendo certo que neste caso deve-se procurar diversas instituições bancárias, para saber qual oferece melhores taxas e condições de financiamento.

Em último caso e realmente não obtendo sucesso nas vias administrativas, o certo é correr para o amparo do Poder Judiciário, visando uma revisão contratual, que lhe permita adequar a sua situação econômica atual, isto visando impedir a perda do seu imóvel, o qual sabemos que é conquistado sempre a duras penas.

Boa Sorte e até a próxima!

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